Queen Forever

É já no próximo dia 10 de Novembro que chega às lojas o tão falado novo álbum dos Queen. Infelizmente, para os fãs incondicionais como eu, este álbum de "novo", tem realmente muito pouco. Mais do que isso: é um pouco que acaba por saber a isso mesmo, muito pouco.
Custa a crer que com tanto material "inédito" para trabalhar (e todos sabemos como hoje em dia com o Pro Tools facilmente se fazem óptimos milagres) a esmagadora maioria das canções sejam velhos êxitos. É certo que continuam a ser de qualidade muito superior a tanta coisa nova que anda por aí mas, continua a saber a pouco.
Pergunto-me como é possível ignorar "rarities" do nível de "I Guess We're Falling Out" ou "It's So You" (só para citar alguns) que facilmente se tornariam novos êxitos depois de devidamente trabalhados. E isso sim, seriam realmente inéditos. Os verdadeiros fãs (e são tantos) preferem isso e não uma milionésima versão de muitos outros grandes êxitos que já todos sabemos de cor a salteado e que não necessitavam de um novo cd para os continuarmos a ouvir até à exaustão.
Custa a engolir que se faça passar a grande ideia que o prato forte deste álbum é um suposto inédito "There Must be More to Life Than This" com o Michael Jackson que eu já tenho em minha posse há mais de uma dezena de anos. E não estou a falar da versão a solo do Freddie que já em 1985 era fenomenal... Como é possível?!
No entanto, apesar de todo o hype, nem tudo são pequenas desilusões.
Felizmente a versão mais lenta de "Love Kills" está muito boa e o "Let me in Your Heart Again" acaba por funcionar realmente como um verdadeiro inédito (embora não o seja na totalidade). E isso acaba por ser suficiente para me deixar inebriado por uns tempos. E volto a apaixonar-me por tudo outra vez. Como se voltasse à adolescência. Como se as canções fossem realmente novas...
Mas fica sempre o gosto amargo de sentir que tudo poderia ter sido feito ainda melhor. Muito melhor.
Talvez isso explique o porquê do John Deacon há muito se ter reformado. É um homem muito sábio.
Mesmo assim, obrigado.
Vou estar sempre aqui.


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