Beto, Alda, Ana Maria, Ana Paula, Tono, Carla, Patrícia, Carminda, Clara, Célia, Eulália, Helena, Joana,"Soviético", Bruno, Xavier, Maria José, Manuela, Paula, Freitas, Eu, Rui, Sílvia e Vanda.
Foto tirada com a nossa professora de Matemática que já não recordo o nome mas que era irmã do "Vermelhinho", antigo jogador do FC Porto
A batalha que vamos travando com o Tempo é injusta. Desigual. É impossível de vencer. Mas há momentos em que conseguimos ser melhores e como que fazemos os ponteiros do relógio desse mesmo Tempo voltar atrás. Até àqueles dias e aquelas horas onde fomos, à nossa maneira, mais felizes. Embora muitos dos pormenores dessa altura ainda estejam muito claros para mim, não adianta contornar o que é evidente: já se passaram muitos anos. Mais de vinte. Os tempos agora são, realmente, outros. Já nem a casa onde fomos da mesma "família" está como a conhecemos nessa altura. A escola velha caiu e deu lugar a uma outra mais moderna. Juntamente com a poeira desapareceram muitas outras memórias que sendo minhas eram também tuas.
Dos meus tempos de ciclo e liceu recordo com enorme saudade todas as turmas a que pertenci: 1.ºJ, 2.ºI, 7.ºI, 8.º F, 9.º E, 10.º B, 11.º B e 12.º A. Hoje decidi falar um pouco desse meu 8.º Ano até porque tenho estas duas fotos para partilhar. Alguns deles como a Alda, a Ana Paula ou o "Soviético" já não vejo desde essa altura. Outros, felizmente, vou encontrando pelo facebook e é assim que vou sabendo que estão bem e que as saudades que trago desses tempos são as mesmas que eles trazem também consigo, cada um a seu modo. Outros, embora de forma mais rara, vou encontrando de vez em quando na rua e é assim que se dá conta de como o tempo passou. A Helena, por exemplo, encontrei-a um dia destes na vila pois tem já uma filha a aprender saxofone na Banda de Arouca. O Tono, mesmo sendo aquele que mora mais próximo apenas vejo sempre a correr e quase sempre sem termos o tempo necessário para colocar a conversa em dia. Com a Célia e o Bruno ainda consigo trocar um bom dia naqueles dias em que nos cruzamos quando levamos os filhos à escola. E, para além disso e das conversas que vou tendo aqui no facebook com outra meia-dúzia deles aos outros perdi completamente o rasto. Mas acredito que estarão bem.
Uma das amigas que o facebook me trouxe de volta foi a Sílvia que nessa altura, para além de colega de turma, era a minha fiel companheira das manhãs de sábado quando seguíamos para S. J. da Madeira para as nossas aulas de piano. A prof. Marília deixa mesmo muitas saudades, não é Sílvia?
Confesso que ao olhar todas as caras da turma aquela que me traz mais saudades nos dias de hoje é o Freitas. Também porque éramos muito amigos mas, sobretudo, porque dos principais amigos foi o único que nunca mais vi desde os tempos de liceu. E às vezes faz-nos falta sabermos o rumo que tomaram aqueles com quem partilhamos alguns segredos importantes da adolescência. Confesso que sinto falta das suas brincadeiras. Mesmo quando ele me chateava nos testes de Francês e História quando eu queria estar concentrado e ele lá me fazia chegar uns papelinhos à minha secretária com os números de cada questão para que eu lhe passasse as respostas. Mas sempre acompanhados do sábio conselho: não ponhas igual às tuas respostas para os professores não desconfiarem. E eu, mesmo ficando mais atarefado, fiz-lhe a vontade vezes sem conta e sempre sem que os professores percebessem. Ou, pelo menos, faziam que não percebiam...
E há ainda o Rui que nessa altura e nessa turma era talvez o meu melhor amigo e que nesse ano acabaria por reprovar com, imagine-se, 3 negativas (algo quase impensável nos dias de hoje) mesmo sendo brilhante a Matemática. De resto, é ele o responsável pela foto a cores tirada num dia em que gastou um rolo inteirinho a tirar fotos no liceu. Hoje tenho pena de ter ficado apenas com esta pois lembro-me perfeitamente que ele tirou várias.
Lembro-me das aulas matinais no pavilhão 5 onde tínhamos, por exemplo, História com a "Penélope" e das aulas da tarde com o nosso professor de Português que tinha um renault preto e que vigiávamos frequentemente pois ele faltava religiosamente 2 vezes por mês.
Saudades do Bruno e do Xavier. E da Célia, da Carla, da Patrícia, da Eulália e da Carminda. Saudades desses tempos. Muitas.
Amanhã há mais.
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