Ontem foi dia de escapar um pouco à rotina; desligar a ficha do mundo; apagar o cansaço do cérebro ou, pelo menos, mantê-lo adormecido por um bom par de horas. Porque os momentos solitários não são, forçosamente, de solidão. São coisas bem distintas...
Deitado no conforto do meu sofá, embrulhado numa pequena manta que me ajudava a conservar o corpo na temperatura ideal, foi dia de passar uma boa parte da tarde na companhia de uma fantástica aventura do Tintin tão bem contada pelo consagrado Steven Spielberg.
Fazendo jus à obra criada por Hergé o filme leva-nos a cruzar oceanos, ultrapassar desertos, desvendar mistérios, sobreviver a perseguições alucinantes e diabólicas, tudo isso sem sair de casa e num ambiente de cortar a respiração tal é a espectacularidade de algumas cenas.
Estava habituado a episódios de animação de curta duração com sotaque francês. Foi óptima esta experiência. Pela qualidade do filme e por ter sido capaz de esquecer todo o meu cansaço na tarde de ontem. Deu para recuperar forças.
Agora é tempo de voltar a mergulhar em milhentos textos de teatro e passar para o papel umas quantas partituras para dar forma a novos espectáculos que se adivinham.
Grande abraço.
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