Dallas



Para os mais novos falar de Dallas é falar de basquetebol e de NBA. É falar de Nowitzki e do campeonato ganho há duas épocas atrás. 
Para os da minha geração e para aqueles que são ainda mais velhos a associação óbvia é a fantástica série televisiva que prendia famílias inteiras em frente à televisão na década de oitenta. O tema de abertura é um clássico no género. Uma referência. Aquela introdução na trompa seguida da resposta no trompete é de arrepiar. Mesmo passados todos estes anos.
Ontem, passados exactamente 21 anos desde o desaparecimento de Freddie Mercury a televisão dava conta da morte de um dos vilões mais famosos da televisão: o J. R. Foi também o primeiro vilão de que tenho memória. Mesmo pouco nítidas, as lembranças daquelas zangas familiares deixaram saudade. Trouxeram a vontade de querer voltar a estar lá. Mesmo que por pouco tempo.
Hoje o tempo não me sobra sequer para ver um filme. Por isso rever toda uma série torna-se uma missão completamente impossível. Fica a consolação de ouvir este genérico repetidamente e deixar as poucas imagens que ficaram no cérebro dizerem-se a elas próprias. E isso pode ser muito reconfortante.

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