Tenho saudades das minhas aulas de Composição. Era já professor de Matemática quando passei pelas mãos dos professores Virgílio Melo e Sara Almeida. Formas diferentes de transmitir os conhecimentos mas ambas com os seus méritos. Recordo com especial orgulho o dia em que recebi das mãos do professor Virgílio um teste com o resultado de 20 valores. O próprio professor de História da Música, Pedro Junqueira Maia, me felicitou na altura: "um 20 a Composição não é para qualquer um". De facto, é extremamente reconfortante quando fazemos bem algumas coisas. Para mim, compor é uma delas. Mais ou menos. Infelizmente dei conta disso muito tarde. Quando os passos da vida me puxavam com toda a força para a frente e o que eu mais queria era voltar atrás. Tentei, talvez com pouca ambição é certo, travar essa luta por algum tempo. Mas não fui capaz. Acabei por perder.
Assim, hoje sou ainda um simples professor de Matemática que encontrou trabalho a quase 300 Km de casa e da família. Nem tudo é mau. Como as viagens são enormes sobra bastante tempo para ouvir boa música e criar novas ideias. Só falta conseguir algum tempo e serenidade para passar para o papel as notas que andam aqui a passear pelo cérebro. Entretanto, vou fazendo um esforço para não deixar de exercitar o "pensamento musical". Esta semana refugio-me no livro "Aprender a Compor" de John Howard. Mesmo não sendo a principal referência bibliográfica de quem quer arriscar a compor meia dúzia de compassos, tem conseguido manter activo o compositor Miguel atirando o matemático para segundo plano. Ainda bem.
Ando com umas ideias malucas para uma "Abertura". Faltam as férias e um piano. É que com todo o trabalho que tem aparecido por aqui, só o "Finale" sabe a pouco. Mas hei-de chegar lá. E é aí que vou dar conta que tudo isto valeu a pena. Espero.
Assim, hoje sou ainda um simples professor de Matemática que encontrou trabalho a quase 300 Km de casa e da família. Nem tudo é mau. Como as viagens são enormes sobra bastante tempo para ouvir boa música e criar novas ideias. Só falta conseguir algum tempo e serenidade para passar para o papel as notas que andam aqui a passear pelo cérebro. Entretanto, vou fazendo um esforço para não deixar de exercitar o "pensamento musical". Esta semana refugio-me no livro "Aprender a Compor" de John Howard. Mesmo não sendo a principal referência bibliográfica de quem quer arriscar a compor meia dúzia de compassos, tem conseguido manter activo o compositor Miguel atirando o matemático para segundo plano. Ainda bem.
Ando com umas ideias malucas para uma "Abertura". Faltam as férias e um piano. É que com todo o trabalho que tem aparecido por aqui, só o "Finale" sabe a pouco. Mas hei-de chegar lá. E é aí que vou dar conta que tudo isto valeu a pena. Espero.
2 comentários:
Bem, lá o que fazes com as tuas aulas de Matemática eu não sei... mas no que toca ao que fazes com o Piano....hmmmmm... isso é outra história!... A Odete que me desculpe, mas eu já te disse muitas vezes que ... sou a tua fã n.º1 : ) !!!!
Tenho é saudades de passar um bom bocado a ouvir-te tocar... parece "coisa do século passado", andamos sempre a correr...
Espero que num destes dias isso se torne possivel... e então eu possa voltar a ouvir as lindas musicas que tu compões....
Um dia destes o Abrunhosa vai querer comprar-te os direitos de autor e aí sim... vamos passar a ouvílas nas rádios ou nos CD´s!! : )
Xi gdeeeeeeeeee!!
... eu queria dizer OUVI-LAS nas rádios...! : ) lool
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