Imagina um campo florido. Um campo onde as flores se tocam a cada pequena rajada de vento. Onde todas aquelas cores em movimento parecem até rivalizar com um qualquer “fresco” de Miguel Ângelo em plena Capela Sistina. Onde toda aquela beleza de cor e movimento vai acontecendo de forma suave e serena, como que a fazer mimos ao teu olhar. Como se todo aquele ondular multicolor fizesse parte de um todo… Assim, uma espécie de lençol gigante onde sonharias repousar a cada instante. Consegues imaginar?
Agora imagina ainda um corpo estendido nesse lençol pintado em tons de arco-íris. Um corpo inerte. De costas voltadas para tão magnífico cenário. De olhos voltados para o céu. E de braços abertos, como se fossem duas asas de papel. Consegues imaginar?
Agora imagina tudo o que aqueles olhos conseguem ver e admirar… Imagina aqueles ramos das árvores a bailar a toda a hora. Imagina aqueles voos aleatórios das pequenas folhas que vão caindo de quando em vez. Imagina aqueles pássaros que saltitam sobre uns minúsculos e longínquos ramos, como aqueles artistas de circo que são a ilusão das crianças a cada passo arriscado em cima do arame. Imagina a beleza daqueles corutos das árvores que parecem tocar o azul do céu. Imagina aquelas nuvens que vão passando devagar trazendo imagens capazes de fazer sorrir qualquer criança de 4 anos. Consegues imaginar?
Agora imagina que esses olhos se fecham. Porque essas imagens começam a ficar turvas. Porque as lágrimas que caem roubam a nitidez a tão belo cenário. Porque esborratam todos esses traços tão bem delineados. Sim. Imagina que esses olhos se fecham. E agora imagina que os ouvidos se abrem. Imagina que o cantar dos pássaros tenta desenhar um sorriso nessa cara. Imagina os ínfimos ruídos que o vento provoca até mesmo no mais pequenino fio de relva. Consegues imaginar?
Agora imagina que esse rosto tem um nome. O meu nome. E que este é o mundo que tenho para te dar. Um mundo onde a maior felicidade que encontro está sempre na forma que encontro para te olhar. E hoje olhei-te assim. Igualmente distante mas diferente. Porque a beleza adquire várias formas. Todas as formas que fazes. E é assim que eu te amo. Aqui deitado…
Porque aqui deitado, pousado neste chão que me acolhe, faço todo o meu voo. Neste emaranhado de cores tenho todo o meu céu. Nestes dois braços estendidos tenho as minhas asas que esperam o teu corpo, num abraço sonhado. No assobiar do vento tenho todos os suspiros que me dás. No perfume das flores tenho todo o cheiro que me trazes. Nas curvas das nuvens tenho todo o teu corpo desnudado e belo. No cantar dos pássaros tenho todas as palavras saídas da tua boca. Nas folhas das árvores que se agitam tenho todos os brincos que passaram pelas tuas orelhas. No orvalho que me salpica a cara tenho o sabor da tua saliva. Em cada raio de sol mais forte tenho o calor que me dás em cada abraço que não tenho. No frio do chão tenho o vento que a roda da tua saia me oferece quando bailas para mim. Enfim…
Tenho mil e uma coisas. Sinto apenas falta do teu olhar. Sim. Ainda não encontrei algo que me pudesse levar até ele. E é apenas isso que te peço hoje: um olhar… O teu olhar…
E nada mais me interessa…
Agora imagina ainda um corpo estendido nesse lençol pintado em tons de arco-íris. Um corpo inerte. De costas voltadas para tão magnífico cenário. De olhos voltados para o céu. E de braços abertos, como se fossem duas asas de papel. Consegues imaginar?
Agora imagina tudo o que aqueles olhos conseguem ver e admirar… Imagina aqueles ramos das árvores a bailar a toda a hora. Imagina aqueles voos aleatórios das pequenas folhas que vão caindo de quando em vez. Imagina aqueles pássaros que saltitam sobre uns minúsculos e longínquos ramos, como aqueles artistas de circo que são a ilusão das crianças a cada passo arriscado em cima do arame. Imagina a beleza daqueles corutos das árvores que parecem tocar o azul do céu. Imagina aquelas nuvens que vão passando devagar trazendo imagens capazes de fazer sorrir qualquer criança de 4 anos. Consegues imaginar?
Agora imagina que esses olhos se fecham. Porque essas imagens começam a ficar turvas. Porque as lágrimas que caem roubam a nitidez a tão belo cenário. Porque esborratam todos esses traços tão bem delineados. Sim. Imagina que esses olhos se fecham. E agora imagina que os ouvidos se abrem. Imagina que o cantar dos pássaros tenta desenhar um sorriso nessa cara. Imagina os ínfimos ruídos que o vento provoca até mesmo no mais pequenino fio de relva. Consegues imaginar?
Agora imagina que esse rosto tem um nome. O meu nome. E que este é o mundo que tenho para te dar. Um mundo onde a maior felicidade que encontro está sempre na forma que encontro para te olhar. E hoje olhei-te assim. Igualmente distante mas diferente. Porque a beleza adquire várias formas. Todas as formas que fazes. E é assim que eu te amo. Aqui deitado…
Porque aqui deitado, pousado neste chão que me acolhe, faço todo o meu voo. Neste emaranhado de cores tenho todo o meu céu. Nestes dois braços estendidos tenho as minhas asas que esperam o teu corpo, num abraço sonhado. No assobiar do vento tenho todos os suspiros que me dás. No perfume das flores tenho todo o cheiro que me trazes. Nas curvas das nuvens tenho todo o teu corpo desnudado e belo. No cantar dos pássaros tenho todas as palavras saídas da tua boca. Nas folhas das árvores que se agitam tenho todos os brincos que passaram pelas tuas orelhas. No orvalho que me salpica a cara tenho o sabor da tua saliva. Em cada raio de sol mais forte tenho o calor que me dás em cada abraço que não tenho. No frio do chão tenho o vento que a roda da tua saia me oferece quando bailas para mim. Enfim…
Tenho mil e uma coisas. Sinto apenas falta do teu olhar. Sim. Ainda não encontrei algo que me pudesse levar até ele. E é apenas isso que te peço hoje: um olhar… O teu olhar…
E nada mais me interessa…
2 comentários:
o:)... que poético!...
amigo, continua com este grande blog!!
e este post, partiu-me todo!!
lindo..
e nele me "vejo"!!
e passo sempre aqui quando posso, se nao comento e mesmo por falta de tempo, como tu sabes..avioes pra li, avioes pra kulá..
um enorme abraço oh poeta=) ehehehe
tás cá dentro...
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a.c.v.m
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