Porque hoje consegui um bocadinho de tempo para jogar "Rick Dangerous 2" entre outros clássicos...


Em 2009, algures na net, escrevi um texto sobre o "Rick Dangerous 2".
Hoje voltei a experimentá-lo no meu Commodore Amiga 500 e provei sensações que os anos, felizmente, ainda não conseguiram apagar em mim. Resolvi, por isso, partilhar convosco uma adaptação desse mesmo texto e que hoje, enquanto jogava, me pareceu tão actual. Até já.

Há quase 20 anos atrás, quando o meu Commodore Amiga 500 ainda espelhava de tão novo que era, o meu jogo preferido tinha um nome: Rick Dangerous 2. Entretanto muitas coisas mudaram... O Commodore Amiga saiu de moda, apareceram as megadrive, playstation, x-box ou wii mas, apesar de ter tudo isso aqui mesmo à mão, houve algo que se manteve: Rick Dangerous 2 continua a ser o meu jogo preferido de sempre. É, ainda, aquele que mais gosto de jogar. Mesmo já lhe conhecendo o fim. Várias vezes. Felizmente.
Claro que já não tenho 15 anos nem o tempo todo do mundo para ficar colado em frente ao Amiga dias a fio a jogar. (...) Resta a consolação do Amiga, embora não tão "luzidio", ainda ser o mesmo. E aquela magia, aquele não sei o quê que me parecia mostrar o céu a cada segundo, felizmente, ainda se mantém também. Faltas apenas tu. Tu e tempo. Não consigo jogar mais de meia hora seguida e, por vezes, é mesmo esse o tempo que disponho para usar durante uma semana inteira. Quando essa meia hora aparece, olho para o lado na esperança que a cadeira não esteja vazia e só depois (...) me perco naquelas milhentas "queridas" armadilhas, naqueles saltos impossíveis e que têm que obedecer a fracções de milésimos de segundo, aquelas balas e bombas que devo usar sabiamente pois são bem limitadas, etc, etc, etc... Vou-me rindo para o ecrã da tv à medida que vou relembrando a solução de alguns "puzzles" que, na altura, tanto tempo nos levaram a desvendar... E fico ali, perdido, a olhar para o sorriso sarcástico do nosso "Rick" com a sua capa a ondular e, quando dou por mim, estou a desejar que aquela meia hora não acabe nunca mais. (...)
Ainda me recordo da enorme alegria que senti da primeira vez que descobri que existia um 5.º nível, uma espécie de nível secreto, que só ficava disponível quando acabávamos os quatro primeiros níveis todos de enfiada. Foi das melhores coisas que me aconteceram no mundo dos videojogos.
Quase apetece perguntar: "What will Rick do next...?"

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