Tudo o que me faça reavivar memórias perdidas da minha infância e adolescência tem a minha aprovação. E esse é exactamente o caso desta "Caderneta de Cromos" que passa na Rádio Comercial. Ainda por cima com um toque de humor que torna a experiência ainda mais gratificante. Juntem a tudo isso duas emissões diferentes por dia e aí têm uma óptima receita de como viajar no tempo de forma bastante agradável.
Olhando com alguma atenção para a capa desta caderneta de cromos facilmente se percebe que este é um programa apontado à minha geração. Quem não se lembra da febre do cubo mágico instalada entre a pequenada da escola primária? E os serões passados em frente à televisão com o Carlos Cruz a tentar impingir a querida Bota Botilde aos concorrentes?
O castelo ao fundo? Só podia ser um: o de Grayskull. Aquele onde o malvado Skeletor travava épicas batalhas com He-Man.
O teclado? Uma homenagem mais do que justa ao ZX Spectrum que será talvez o maior ícone dos anos 80. Como sou um felizardo por ter privado de bem perto com essa máquina. Hoje tenho várias cá por casa...
Há ainda os discos e cassetes por razões óbvias e o pormenor fabuloso do Nuno Markl vestir as roupas do Pedro, acabadinho de sair de uma qualquer aventura com a Heidi.
Não menos importante aquela pequena lata que traz na mão onde se consegue ler, com um pouco de atenção, as palavras mágicas: Toddy. Lembro-me muito bem de comprar essas latas na loja da Barroca só para conseguir o brinde que era, na altura, um jogador de futebol. Quando a minha mãe não estava por perto colocava várias colheres no leite para a embalagem acabar mais depressa. Era um vício. Mais tarde os jogadores foram substituídos por índios e cowboys montados a cavalo. Se juntássemos 12 pontos podíamos mandar vir uma tenda para os índios e se conseguíssemos 50 pontos tínhamos direito a um autêntico "forte" para os nossos cowboys. A muito custo lá consegui juntar os 12 pontos e mandei vir a tenda. Nem imaginam a minha alegria quando recebo uma encomenda da Toddy acompanha de um bilhete que dizia mais ou menos o seguinte: "Pedimos desculpa mas, como os pedidos de tendas têm sido em número muito elevado o nosso stock esgotou pelo que lhe enviamos, em substituição, o "forte" para os cowboys. Mais uma vez as nossas desculpas". Eheheh! Recebi um "forte" e ainda tive direito a pedido de desculpas. Memórias tão boas.
Mas o melhor de toda esta "rubrica" é mesmo o nome: "Caderneta de cromos". Transporta-me para a primeira gaveta da esquerda do guarda-roupa onde o meu irmão guardava todas as cadernetas que lhe pertenciam. Como tudo era melhor quando ele me deixava ver essas cadernetas com ele. Desde as de futebol até às do Misha, Ruy: o pequeno Cid, Aviões, Conquistadores do Universo, Notas, Casas, Comboios, Animais e até colecções bíblicas...
É tão bom mastigar estas memórias. Por agora fico por aqui. Falarei um pouco melhor dessas cadernetas e de outras tantas memórias num próximo post. Até lá...
Olhando com alguma atenção para a capa desta caderneta de cromos facilmente se percebe que este é um programa apontado à minha geração. Quem não se lembra da febre do cubo mágico instalada entre a pequenada da escola primária? E os serões passados em frente à televisão com o Carlos Cruz a tentar impingir a querida Bota Botilde aos concorrentes?
O castelo ao fundo? Só podia ser um: o de Grayskull. Aquele onde o malvado Skeletor travava épicas batalhas com He-Man.
O teclado? Uma homenagem mais do que justa ao ZX Spectrum que será talvez o maior ícone dos anos 80. Como sou um felizardo por ter privado de bem perto com essa máquina. Hoje tenho várias cá por casa...
Há ainda os discos e cassetes por razões óbvias e o pormenor fabuloso do Nuno Markl vestir as roupas do Pedro, acabadinho de sair de uma qualquer aventura com a Heidi.
Não menos importante aquela pequena lata que traz na mão onde se consegue ler, com um pouco de atenção, as palavras mágicas: Toddy. Lembro-me muito bem de comprar essas latas na loja da Barroca só para conseguir o brinde que era, na altura, um jogador de futebol. Quando a minha mãe não estava por perto colocava várias colheres no leite para a embalagem acabar mais depressa. Era um vício. Mais tarde os jogadores foram substituídos por índios e cowboys montados a cavalo. Se juntássemos 12 pontos podíamos mandar vir uma tenda para os índios e se conseguíssemos 50 pontos tínhamos direito a um autêntico "forte" para os nossos cowboys. A muito custo lá consegui juntar os 12 pontos e mandei vir a tenda. Nem imaginam a minha alegria quando recebo uma encomenda da Toddy acompanha de um bilhete que dizia mais ou menos o seguinte: "Pedimos desculpa mas, como os pedidos de tendas têm sido em número muito elevado o nosso stock esgotou pelo que lhe enviamos, em substituição, o "forte" para os cowboys. Mais uma vez as nossas desculpas". Eheheh! Recebi um "forte" e ainda tive direito a pedido de desculpas. Memórias tão boas.
Mas o melhor de toda esta "rubrica" é mesmo o nome: "Caderneta de cromos". Transporta-me para a primeira gaveta da esquerda do guarda-roupa onde o meu irmão guardava todas as cadernetas que lhe pertenciam. Como tudo era melhor quando ele me deixava ver essas cadernetas com ele. Desde as de futebol até às do Misha, Ruy: o pequeno Cid, Aviões, Conquistadores do Universo, Notas, Casas, Comboios, Animais e até colecções bíblicas...
É tão bom mastigar estas memórias. Por agora fico por aqui. Falarei um pouco melhor dessas cadernetas e de outras tantas memórias num próximo post. Até lá...
2 comentários:
Pena que á medida que vamos crescendo vamos perdendo tempo com outras coisa e deixemos de ter tempo para coisas tão simples como essas, que tão felizes nos faziam.
Beijinhos priminho.
Zezinha
Já me fizeste rir outra vez!!!
Tu é que és um verdadeiro "cromo" e ainda bem que te colei na caderneta dos "Amigos para a Vida"... hehehe
Agora a sério, fico muito contente que este "Avião" esteja de novo na rota : )
Beijitos, fico à espera de mais!
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