O Grupo Cultural e Recreativo de Rossas completou, na passada sexta-feira, 29 anos.
Para assinalar a data esta Associação levou a palco um pequeno espectáculo de teatro de revista com o título "Tudo arde sem se ver". Misturando alguns textos novos com outros já bem clássicos e conhecidos do público como grandes êxitos desta Associação, o resultado acabou por ser um serão bem agradável onde se salienta a enorme quantidade de sangue novo que começa a dar as primeiras pisadas em cima de um palco. Parece que o futuro está assegurado.
As comemorações deste aniversário prosseguiram no domingo com um Peddy Paper logo pela manhã. Foram muitos os elementos que se aventuraram a percorrer caminhos da nossa freguesia que eram desconhecidos para a grande maioria dos participantes. Desde atravessar o rio Urtigosa em paisagens maravilhosas até à passagem pelas Quintas da Avessada, da Felgueira e de Campo-de-Fora, a manhã acabou por ser bastante preenchida e animada. À tarde ainda houve tempo para um jogo de futebol onde ainda participaram algumas velhas glórias da nossa Associação, comeram-se fêveras e, claro, partiu-se o delicioso bolo.
Eu, por razões de força maior, não pude estar presente nas actividades de domingo. Mas fui estando perto, mesmo estando "longe". Durante todo o dia fui-me lembrando de muitos episódios que se entranharam em mim até hoje e que agradeço eternamente a esta Associação que me acolheu. Recordo com muitas saudades os ensaios na garagem do senhor Ferraz, as aventuras com o Pedro, o Rui, o Tono, o Zé Mário, a Sara, a Célia, o Carlos e o Sérgio, os ensaios do Orfeão, o Garoto da Rua, as actuações no convento no salão do Centro Juvenil Salesiano, e tantas noites em que ia com a minha mãe e ficava a assistir aos ensaios de peças que viriam a ficar na memória de todos os rossenses: "Os Dois Mortos Vivos", "O Doutor Sovina" ou "O Criado Distraído" são as memórias mais antigas e das que me são mais queridas. Por essa altura dominavam o palco o Fernando Antunes, a Vira, a Carmo, o Fernando "do Souto", o Fernandito da Portela ou o Arménio do Ferraz. E era uma delícia poder ficar a vê-los ensaiar. Às vezes apetecia mesmo que o mundo começasse a girar ao contrário para poder voltar a viver noites assim. Mas adiante...
Passados que são 29 anos, continua a haver muita gente nova a querer fazer teatro, cantar, jogar, ensaiar e conviver. São cada vez mais. E ainda bem. Ao olhar para essa caras novas facilmente reconheço o riso daqueles que já mencionei atrás. O Miguel, o Zé Mário, o Pedro, o Rui, a Célia, a Sara, o Tono, o Carlos e o Sérgio têm agora outros nomes. Mas os rostos são muito parecidos. E é isso que me leva a acreditar que estamos no bom caminho.
Obrigado Grupo Cultural e Recreativo de Rossas.
Miguel
Para assinalar a data esta Associação levou a palco um pequeno espectáculo de teatro de revista com o título "Tudo arde sem se ver". Misturando alguns textos novos com outros já bem clássicos e conhecidos do público como grandes êxitos desta Associação, o resultado acabou por ser um serão bem agradável onde se salienta a enorme quantidade de sangue novo que começa a dar as primeiras pisadas em cima de um palco. Parece que o futuro está assegurado.
As comemorações deste aniversário prosseguiram no domingo com um Peddy Paper logo pela manhã. Foram muitos os elementos que se aventuraram a percorrer caminhos da nossa freguesia que eram desconhecidos para a grande maioria dos participantes. Desde atravessar o rio Urtigosa em paisagens maravilhosas até à passagem pelas Quintas da Avessada, da Felgueira e de Campo-de-Fora, a manhã acabou por ser bastante preenchida e animada. À tarde ainda houve tempo para um jogo de futebol onde ainda participaram algumas velhas glórias da nossa Associação, comeram-se fêveras e, claro, partiu-se o delicioso bolo.
Eu, por razões de força maior, não pude estar presente nas actividades de domingo. Mas fui estando perto, mesmo estando "longe". Durante todo o dia fui-me lembrando de muitos episódios que se entranharam em mim até hoje e que agradeço eternamente a esta Associação que me acolheu. Recordo com muitas saudades os ensaios na garagem do senhor Ferraz, as aventuras com o Pedro, o Rui, o Tono, o Zé Mário, a Sara, a Célia, o Carlos e o Sérgio, os ensaios do Orfeão, o Garoto da Rua, as actuações no convento no salão do Centro Juvenil Salesiano, e tantas noites em que ia com a minha mãe e ficava a assistir aos ensaios de peças que viriam a ficar na memória de todos os rossenses: "Os Dois Mortos Vivos", "O Doutor Sovina" ou "O Criado Distraído" são as memórias mais antigas e das que me são mais queridas. Por essa altura dominavam o palco o Fernando Antunes, a Vira, a Carmo, o Fernando "do Souto", o Fernandito da Portela ou o Arménio do Ferraz. E era uma delícia poder ficar a vê-los ensaiar. Às vezes apetecia mesmo que o mundo começasse a girar ao contrário para poder voltar a viver noites assim. Mas adiante...
Passados que são 29 anos, continua a haver muita gente nova a querer fazer teatro, cantar, jogar, ensaiar e conviver. São cada vez mais. E ainda bem. Ao olhar para essa caras novas facilmente reconheço o riso daqueles que já mencionei atrás. O Miguel, o Zé Mário, o Pedro, o Rui, a Célia, a Sara, o Tono, o Carlos e o Sérgio têm agora outros nomes. Mas os rostos são muito parecidos. E é isso que me leva a acreditar que estamos no bom caminho.
Obrigado Grupo Cultural e Recreativo de Rossas.
Miguel
2 comentários:
Como tu também não pude estar presente....férias é assim não dá ainda para estar em 2 lugares ao mesmo tempo, né....:)
Mas como tu lembro de muitas dessas peças de teatro e de todos esses maravilhosos actores.
Beijinhos priminho
Zezinha
"Viva o Grupo Cultural
No passado e no presente"
É muito bom ver gente junta sem ser em torno do trabalho, da escola, do "tem que ser do dia a dia"... É bom sentirmo-nos parte de uma família maior. Viva o Recreativo! Viiiiiva!
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