Invictus

Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de cinema. No entanto, a vida tem-me imposto outras prioridades e agora, as horas livres que antes conseguia ter durante um dia são as que disponho, por vezes, para um mês inteiro. Por isso, é perfeitamente natural que, muitas vezes, deixe cair este meu corpo cansado no colchão da minha cama em vez de optar por mais um par de horas de cinema. Mesmo assim, tenho conseguido ver algumas pérolas. Porém, a minha escolha tem recaído em alguns "clássicos" dos anos 80 e 90. Trazem-me recordações que me fazem sentir mais perto de casa. E isso não tem preço...
Um dia destes tentei um programa diferente. Ainda bem. Marquei encontro com este Invictus do Clint Eastwood superiormente interpretado pelo Morgan Freeman e pelo Matt Damon.
Há muito tempo que não via um filme assim. Preencheu-me. Inspirou-me. Fez-me regressar ao dia em que vi pela televisão o Nelson Mandela a sair da prisão. Lembro-me de, na altura, o meu pai me explicar quem ele era.
Há realmente vidas que nos mostram a permanente proximidade de Deus. Mesmo que o julguemos sempre tão longe. Cada vez mastigo de forma mais saborosa a expressão "Deus é pessoas". E é isso que vou continuar a saborear por uns tempos...


Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

(William Ernest Henley)


0 comentários: